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Author Topic: Carta de encerramento de 2020 da Hashdex  (Read 29 times)
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January 19, 2021, 01:37:54 PM
 #1

Pessoal, esbarrei com essa carta da hashdex e vou compartilhar com voces. Acho interessante ler as idéias de um fundo de sucesso como a hashdex, que ainda é brasileiro!

https://hashdex.com/conteudo/cartas-mensais/carta-de-encerramento-2020


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JOÃO MARCO BRAGA DA CUNHA
Gestor de Portfólios da Hashdex

O “annus mirabilis” de 2020 coloca as expectativas nas alturas quando pensamos no mercado de criptoativos em 2021. Um dos principais pontos de atenção será o ritmo da adoção de investidores institucionais ao mercado de cripto: será que freia, mantém ou acelera?

 
Uma pesquisa da Fidelity Digital Assets conduzida em meados do ano mostrou que cerca de um terço apenas do grupo de investidores institucionais pesquisados, da Europa e dos EUA, possuem investimento em cripto. Isso indica que o espaço para crescimento é enorme. É difícil, nesse cenário, imaginar uma redução no ritmo de adoção. Na verdade, quantos mais investidores entram em cripto e quanto mais renomados eles forem, mais fácil é a decisão para os novos entrantes. Por esse lado, podemos esperar uma aceleração da adoção em 2021. Além disso, dois eventos podem contribuir para esse cenário.

 
O primeiro deles é o IPO da Coinbase, maior exchange de criptoativos dos EUA, que possui sob custódia mais de US$ 25 bilhões de cerca de 35 milhões de clientes ao redor do globo. O IPO, cujo valuation é estimado em dezenas de bilhões de dólares, irá atrair as atenções do mercado financeiro tradicional para cripto. Muitos analistas e alocadores que, até agora, mantiveram uma postura de neutralidade serão obrigados a entenderem mais a fundo sobre o segmento para poderem se posicionar nessa ocasião. Será um grande teste sobre o apetite do mercado tradicional por criptoativos.

Outro evento que pode vir a ocorrer é o lançamento dos primeiros ETFs de criptoativos no mercado norte-americano. Com a substituição de Jay Clayton por Elad Roisman no comando da SEC (equivalente nos EUA à CVM no Brasil), a perspectiva de que uma regulação mais amigável aos criptoativos seja adotada reacenderam as esperanças de um ou mais ETFs listados nas bolsas de ações dos EUA. Isso seria, certamente, um grande facilitador para que investidores, tanto institucionais quanto individuais, invistam na classe.
 

Certamente essas notícias são bastante interessantes.
Primeiro que 1/3 dos investidores institucionais já terem cripto é muita coisa. E como ele comentou isso, ainda existe muito espaço para crescimento, e uma coisa leva a outra. Quanto mais entrarem, mais os concorrentes tb vao entrar para nao ficarem de fora. É basicamente um FOMO institucional.

O IPO da coinbase realmente é incrivel tb. Isso permite que muitos fundos, inclusive fundos de pensão e outros que não podem ciomprar BTC diretamente por questões legais, vão lá e compram ações da coinbase para estarem de certa forma expostos ao BTC.

Mais dinheiro pra coinbase, mais gente comprando BTC.
 
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Por fim, do ponto de vista técnico, os olhos do mercado de cripto estarão voltados para a implantação do Ethereum 2.0, que começou agora no fim de 2020 e deve durar mais alguns anos, com pelo menos uma fase nova em 2021. Esse pacote de mudanças promete aumentar a capacidade de transações da rede mantendo altos níveis de segurança. Para quem quiser entender mais sobre o assunto, recomendo a nossa Carta Mensal de outubro. Outro foco de muito interesse serão os avanços no segmento de DeFi, que deslanchou ao longo de 2020 e não deu sinais de perda de fôlego até o final do ano.

Apesar de ter sido excelente para os criptoativos, 2020 foi um ano desafiador e atribulado em diversos aspectos, com mudanças que foram incorporadas ao cotidiano das pessoas ao redor do mundo. Espero que 2021 mostre, definitivamente, que os criptoativos não podem estar de fora no “novo normal” das carteiras de investimento.

MARCELO ROMERO
Chief Investment Officer da Magnetis Investimentos
...

Ethereum 2.0
A rede Ethereum, que transacionou mais de 1 trilhão de dólares em 2020, está passando por uma série de melhorias relacionadas à escalabilidade, segurança e velocidade de transações. Quando implementada totalmente, estima-se que a rede 2.0 da Ethereum será capaz de processar mais transações por segundo do que a Visa e a Mastercard, e com muito mais segurança.

DeFi
Ao longo de 2020 o ecossistema de finanças descentralizadas cresceu exponencialmente na rede Ethereum. Desde protocolos de empréstimos P2P, market-making automatizado, asset management, derivativos e até relacionados ao ramo de seguros.

Mesmo ativos financeiros fungíveis, tais como ações e títulos, tradicionalmente negociados eletronicamente em bolsas de valores ao redor do mundo, já estão tendo suas versões “sintéticas”,  tokenizadas na rede Ethereum. Esse deve ser um movimento crescente em 2021.

O valor financeiro alocado em DeFi para empréstimos e “pools de liquidez” (para market-making automatizado) já ultrapassa a casa dos 20 bilhões de dólares. Em 2021, DeFi deve continuar a crescer e se sedimentar como o primeiro “use case” real para a tecnologia de smart contracts. Talvez, também comece a ganhar mais espaço no “mainstream”, investidores de varejo e/ou até mesmo com os institucionais.

Não morro de amores por Etheruem, mas caso ele consiga finalmente sair do buraco com o lançamente do 2.0 e permitindo uma escalabilidade de verdade (como a VISA, como menciona ai) certamente será um game changer e pode levar o preço a um novo patamar (puxando o BTC junto, lógico).

As DeFi aqui mostram um aspecto bem diferente do que temos discutido no forum e na aba local. O que parece interessante aqui não é um retorno de 20-40% aa, que certamente não é atraente no longo prazo por conta dos riscos, mas a ideia de sintetizar ativos reais.

Caso isso realmente aconteça de forma segura, pode tb ser uma nova forma de investir em mercado tradicionais.
Isso, na minha opinião, só aconteceria se nao existirem intermediários. Se a propria Black Rock, Morgan Stanley, iShares, etc vierem e comercializarem os seus titulos tradicionais de forma sintética.

Afinal, qual seria a minha vantagem em comprar um ETF de um terceiro, que disse que tem um ETF da blackrock? Prefiro ir lá na black rock e comprar diretamente.

mas de qualquer forma, é interessante termos essa possibilidade.

O ano de 2021 promete pessoal!

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