A ideia seria:
- Eu tenho um terreno e quero cultivar batatas, mas preciso de dinheiro para plantar, cuidar e colher.
- Então pego num protocolo RWA, em busca de financiamento.
- Os interessados vão comprado partes desse NFT, e com esse dinheiro eu avanço com agricultura.
- Depois vendo as batatas, e uso o dinheiro que ganhei da venda, para pagar aos compradores do NFT.
Era esta a sua ideia?
Não é mau pensado.
Mas agora pergunto: que garantida os credores tem, que eu tenho realmente o terreno e vou plantar? Ou que depois de vender, vou pagar aos credores?
É exatamente isso Joker. Então, tem vários pós e contras né.
Os pós basicamente são, que quem pega o emprestimo tem flexibilidade (ele que define os termos) e tem acesso a financiamento, que talvez não teria no sistema de créditos tradicionais, enquanto que quem pega emprestado, tem um forma - teorica pelo menos- de realmente ter um rendimento descorrelacionado do setor cripto e que funcionaria mesmo no bear market.
Mas em termos de contra, tem exatamente isso que tu comentou, ja que parte da operação é off-chain e em caso de inadimplincencia, o contrato n pode executar a ordem, tem o problema da galera poder fraudar facilmente a contabilidade também. Acho que ai, teria que infelizmente recorrer a justiça tradicional.
Existem vários critérios que são necessários para que um financiameno desse seja aceito. Se ao 'cadastrar-se' a empresa assume responsabilidade via contrato, acho que teria como processá-la sem problemas. Mas por exemplo, uma das que estao no centrifugue é a flowcarbon, que é uma empresa que nasceu beeem digital, mesmo que sua operacao tnha questoes reais. Nao pagar seria um golpe que colocaria o negocio dela em risco.