Não concordo - para que uma crypto sulamericana/brasileira de certo, precisa de um propósito claro e objetivo, com benefícios REAIS comparados as coins que já existem num escopo amplo da ECONOMIA.
Facilidade / 'democratização' da mineração não faz parte disso - é apenas uma nova utopia de tecno-comunismo onde "todos poderiam minerar de forma equalitaria".
Concentração de renda é uma dinâmica de mercados abertos. Se você gera mais do que gasta, acumula, concentra.
A diferença que o bitcoin traz nesse jogo é um nivelamento no campo socio-politico da dinamica de mercado.
Você ser "bem-relacionado" não te dá vantagens no bitcoin como é possivel ter no sistema financeiro tradicional.
Qualquer pessoa pode receber bitcoins. Não precisa ser "aprovado" por um banco, não pode ser "confiscado" e não é alvo de "politicas monetarias".
Mas precisa trazer algo para essa equação: serviço, produto/manufatura/vendas, ou mineracao.
Focar apenas no discurso de "mineracao para todos" é o tecno-comunismo para poder 'mamar' numa boa. Isso não gera valor, é parasitismo.
Comunismo não é a palavra certa para substituir a
democracia, pois qualquer que seja a criptomoeda descentralizada, ela irá contra a ideia de ter o estado no
comando, dividindo as riquezas iguais e tal.
Nesse caso da mineração, não seria um
comunismo se fizesse todos ganhar a mesma coisa, eles poderiam abandonar a mineração, ou diminuir o ataque a qualquer hora, desde que não haja manipulação de informações e etc.
Mas qual seria o efeito se criassem uma moeda 100% preminerada e distribuída igualmente entre cada cidadão brasileiro? Ou a maior parte?
E ela tivesse todos os serviços(Mercado próprio, inclusive com dinheiro real; serviços de empréstimos, ferramentas pra mercantes e tal; tudo sem fins lucrativos) que a tornem definitivamente um meio de troca?