Quando houve o hack da The DAO, especula-se (e até pode ser que já seja público) que os órgãos e agentes fizeram uma pressão na Ethereum Foundation e consequentemente no Vitalik (que não deixa de ser a cara da rede) para que "resolvessem" o problema, dado que isso era possível, para evitar problemas legais face o dinheiro de muita gente que havia sido "roubado".
Não à toa apoiaram o lado de reescrever o passado da blockchain no fork!
Fico pensando se o mesmo seria aplicável à rede Bitcoin.
Tudo bem que existe uma centralização em termos de uso do Bitcoin Core, mas se houver um ataque coordenado das instituições, me parece mais fácil de a própria rede (programadores) criarem versões do Bitcoin Core livres, ou seja, sem regras de censura a blocos / transações / sats.
Na época do DAO cerca de 14% do ETH da rede foi roubado. Claro que a situação se agravou por ter muito dinheiro de investidores, devs, etc... mas fico imaginando, inicio da rede, 1/10 de tudo roubado, no contexto de que 1 ETH -> 1 voto, será que essa situação no Bitcoin resultaria em: "nossa, fizemos cagada, mas não tem o que fazer"?
TryNinja, quando você fala relay, seria um nó da rede ethereum eventualmente anônimo que está disposto a validar tal transação?
Relay nesse contexto seria um terceiro que fica entre os usuários da rede e os validadores. Ele é o responsável por construir os blocos de forma que o validador possa inclui-lo e lucrar o máximo possível. Quando falam em MEV, pagar para ter uma transação incluida no lugar X do bloco Y, de forma que se possa "sanduichar" alguem, é através de um relay que isso acontece.