Noutro dia estava lendo um publicação sobre o tema e me deparei com uma informação interessante. Para gerar a energia por fusão nuclear se gastou mais energia elétrica do que foi gerado pelo experimento.
A energia nuclear por fissão ( as usinas atuais usam) seria a solução mais viável, mas existe um grande problema nisso. O "desvio de função". Vamos ver se você saberia dizer o que venha a ser isso.
Sim é verdade que para colocar uma central de fusão a trabalhar é necessário muita energia.
Mas, depois de estar a trabalhar, só produz energia e em grande quantidade.
Nesta central DEMO que a UE esta a construir, em conjunto com outros países ao redor do mundo, prevê-se conseguir produzir 500MW a cada 5/10 minutos:
ITER has been designed for high fusion power gain. For 50 MW of power injected into the Tokamak via the systems that heat the plasma it will produce 500 MW of fusion power for periods of 400 to 600 seconds.
https://www.iter.org/FactsFiguresOu seja, só precisa de 50MW iniciais, depois auto alimenta-se, produzindo a energia necessária para numa novo injeção e muita energia para consumo. Por isso acho que compensa gastar esses 50MW iniciais.
E isto é apenas uma central DEMO, que irá mostrar ao mercado que é possível usar este tipo de energia. E provar o conceito de ela continuar-se a autoalimentar-se, que tem sido o maior desafio. As centrais comerciais poderão vir a produzir muito mais energia.
Outra estratégia de produção de energia, que está a começar se explorada em Portugal, é usar as albufeiras das barragens para instalar painéis solares. Neste momento estão a construir 4 centrais destas, que terão uma capacidade total de 63 MW.
https://eco.sapo.pt/2021/05/17/governo-lanca-em-setembro-novo-leilao-solar-para-500-mw-em-albufeiras/As coisas até vão num bom caminho, o que é preciso é mais investimento por parte dos governos, para estes tipo de projetos crescerem.