Em Portugal ainda não existe uma regulamentação especifica para as criptomoedas, sendo ainda considerado um "paraíso" para este mercado.
Claro que mais cedo ou mais tarde as coisas irão mudar. A postura de Portugal tem sido por esperar que os reguladores da UE tomem uma posição para toda a UE, o que ainda não acontece, mas não deverá demorar.
Nesse sentido, existem alguns indícios que Portugal esta a ser escolhido por refugiados Ucranianos que estão mais envolvidos com as criptomoedas.
E já existe alguns exemplos:
“É mais fácil recomeçar em Portugal do que noutros países europeus”.
O primeiro exemplo citado é o de Maria Yarotska. Tem 35 anos e, apesar da viagem longa e da mudança repentina, manteve o seu emprego – trabalha na Blockchain, empresa de serviços financeiros ligada a criptomoedas. Maria tem muitos colegas em Portugal e já sabe que vai viver mesmo em terras lusas.
Valentin Sotov, programador que desenvolve um jogo no metaverso baseado na criptografia, também está em Portugal. Ainda não tem casa fixa mas está optimista: “As pessoas aqui são muito abertas. Isto é um desfile de nações. Esta mudança é uma grande oportunidade para o nosso produto porque podemos trabalhar com muitas pessoas ligadas às tecnologias de informática”.
“Os investidores em criptomoedas estão a chegar a Portugal. No meu grupo há 250 investidores estrangeiros que, ou já vieram, ou virão para cá. Estão a vir de todo o mundo”, resumiu Stephan Morais, sócio da empresa Indico Capital Partners.
Será que isto poderá motivar a que Portugal adote uma postura mais suave relativamente as criptomoedas? Esperamos que sim.
Fontes:
https://zap.aeiou.pt/portugal-refugiados-criptomoedas-468556https://www.bloomberg.com/news/articles/2022-03-20/ukraine-crypto-refugees-find-a-haven-in-bitcoin-btc-friendly-portugal