Diferente das outras fintechs (Mercado Livre, 99pay, etc...), parece que eles estão entrando pesado no mundo das criptomoedas: uma exchange, uma stablecoin própria, e um marketplace para NFTs.
O primeiro passo nessa jornada, que deve estar no ar em um mês, é o lançamento de uma exchange na qual o usuário poderá comprar moedas e armazenar dentro do PicPay. Nesse momento inicial, terá Bitcoin, Ethereum e a USDP, uma stablecoin lastreada em dólar. Até o fim do ano, a meta é negociar 100 moedas.
O segundo passo é o lançamento de uma stablecoin própria lastreada em real. “Não existe uma stablecoin robusta lastreada em real e o PicPay será o grande patrocinador disso”, diz Chamon. A moeda será batizada de Brazilian Real Coin (BRC) e a meta é listar nas principais exchanges ao redor do mundo.
“Não será necessário ser um usuário PicPay para usar essa stablecoin. Você pode ser um turista vindo para o Brasil, pegar o Paypal ou outra carteira digital, comprar a BRC em uma exchange e usar no mercado brasileiro”, diz Chamon.
Curioso para saber como vai ficar a BRZ nesse negócio. Será que a FTX vai adotar a nova stablecoin, agregando ambas BRZ e BRC em um único par de BRL (como ela já faz com as stables em dólar e o par USD)? E a Binance?
Lembrando que a PicPay é um app gigantesco no Brasil, sendo aceitos em diversas lojas online e físicas. Eu mesmo, quando cortava o meu cabelo, pagava com o PicPay por que tinha um descontinho extra (antes do Pix).
Até o fim do ano, os criptoativos serão plugados em todas as jornadas de pagamento dentro do PicPay. Será possível usar para pagar desde um café na padaria ou contratar um seguro dentro da plataforma. “Vai poder pagar boleto, contas, PIX usando cripto”, diz Chamon.