A faixa de renda pra receber o bolsa família por exemplo, é de R$ 218 por mês por pessoa da família, é pouquíssimo
Pode ser mesmo que eles conseguirão acessar só com o cartão de beneficiário e em casas lotéricas por exemplo ou agências da caixa
Sabe que eu acho que muitas vezes essas pessoas gostam muito de se fazer de vitimas e dizer que não sabem. Mas, depois vemos a maioria dos que recebem subsídios/auxilio, tem o ultimo iPhone. Por isso, eu acho que isso acaba por ser muito subjetivo.
É a pessoa com +50 anos, com uma escolaridade muito baixa - ou sem, que usa o móvel só para ligar para os parentes mais próximos, que vai ter mais dificuldade? Sim, acredito que sim. Mas, não me digam que mais de 50% das famílias que recebem apoio, não tem acesso a esse tipo de tecnologia.
Agora, admito que muitos tenham dificuldade na sua utilização. E desses, muitos "querem" ter essa dificuldade, porque dá jeito.
Já lidei com pessoas com +70 anos, e quando querem, aprendem a usar o tablet, smartphone e até o Zoom. Vais dizer que isso não é assim tão difícil, e é verdade. Mas, quando querem conseguem, quando não querem, ou melhor não tem interesse em crer, não conseguem.
E ai em Portugal joker_josue voce considera que no geral a população dai é tão ligada a smartphones e internet quanto aqui?
Em Portugal, quase 90% da população tem acesso a internet.
Segundo o INE, “93,0% dos agregados têm pelo menos um serviço fixo de telecomunicações em casa e para 85,6% os serviços fixos existentes estão integrados num pacote com outros serviços de telecomunicações (fixos ou móveis).”
Mas o problema, que deve ser o mesmo no Brasil, é a iliteracia no acesso à internet.
Os hábitos online dos portugueses mostram algumas assimetrias com o resto da Europa. 39% utilizavam para visualizar vídeos os erviços de partilha face aos 57% da EU e o internet banking era usado por 47% dos portugueses, contra a média europeia de 57%). Nas redes sociais, contudo, estamos à frente da Europa: há 63% de utilizadores nacionais, face á média europeia de 56%.
Quando às compras online, apesar de ter uma média inferior (35%) à da UE (53%), o número de encomendas por utilizador e os gastos aumentaram, aproximando-se da média europeia. Apenas 29% dos portugueses nunca fizeram compras online, a 5ª posição mais alta em termos europeus. Portugal teve ainda menos problemas de cibersegurança que o resto da União Europeia, com 27% contra 39%. O phishing e o pharming são os primeiros problemas registados.