Não dá pra comparar RV com Renda Fixa, mas só lembro que TD deduz imposto ao sacar de forma gradativa até 15% (mínimo), e que os rendimentos distribuídos pelos fundos imobiliários (FIIs) são isentos de tributação.
Fácil falar mal de FIIs com Selic a 13,75% desde agosto de 2022...devemos lembrar que esse mercado é relativamente novo ainda no Brasil e é cíclico, quem conhece e gosta está enchendo os carrinhos de bons FIIs, principalmente FII de tijolo e de papel "ultra high grade" em menor proporção.
Os rendimentos dos FII são isentos de tributação, assim como muitos ativos de renda fixa sao isentos também.
Por exemplo, as debentures CRI e CRA sao também em sua maioria isentos de tributação.
Alias, alguns FII até possuem CRI em seus fundos, e foi até um CRI desse que deu calote no fundo que levou ao titulo do tópico.
Quem paga mais é pq tem mais risco. Nao tem como fugir disso.
O que é eu acho de FII é a mesma coisa q eu penso das shitcoins de high yield: Não adianta nada voce receber 10% ao ano, e seu principal cair 30% em 5 anos, ou ficaram lateralizando ali no 0x0 ou até 20% de alta em 5 anos.
Afinal, nao tem pq um imovel valorizar acima do IPCA, a nao ser que alguem faca um metro/shopping do lado dele, ou seja, gaste dinheiro (alem da manutencao).
Tem muitos ativos de renda fixa que garantem juros mensais ou semestrais (tipo 6-8% ao ano) e mantem seu capital protegido e corrigido pelo IPCA (que é extremamente alto).
Como disse em outro topico, nos ultimos 10 anos o IPCA no Brasil foi 77%. Não é qualquer imovel que teve essa valorizacao nos ultimos 10 anos, muito menos FII...
temos um mar de sangue nos FIIs nos ultimos 10 anos.
Apesar de que o indice IFIX ficou muito proximo do IPCA nos ultimos 10 anos, entao os bons FII que estavam dentro desse indice, na media, tiveram algo proximo ao IPCA:
Bom, tudo tem prós e contras na vida...debêntures tem risco de
default, depende da empresa, tem muita empresa merda endividada se alavancando pra morte... e estamos falando de renda fixa.
Concordo quanto à questão do risco, maior risco,
chance de maiores retornos, porém os FIIs tem que ser analisados um a um, se eu tivesse FIIs dessa estirpe me exporia até 1% no máx. em cada no patrimônio de FII, veja que nem estou falando do patrimônio total, nem de RV total. Vou exemplificar, hoje não vejo sentido em adquirir cotas de HCTR11, tendo em vista somente o fator preço depreciado, não considero neste momento, na minha estratégia, me expor a um FII de alto risco como este, sendo que o retorno (dividendos por cota) estão prejudicados, a relação risco x retorno está prejudicada.
Quanto ao gráfico, o correto é vc acrescentar a variação patrimonial do papel somados aos dividendos de um FII específico, aí sim comparar com algum índice qualquer fica ajustado, lembrando que FIIs de tijolo tendem a ter uma evolução patrimonial ao longo do tempo e FIIs de papel somente te devolvem um índice, seja IPCA, IGP-M, SELIC. Pode pegar o consagrado HGLG11 como exemplo, FII de galpões logísticos...não esse da Hectare.
Como disse antes, não se compara renda fixa com renda variável, ninguém fica bilionário sendo agiota, a questão do patrimônio também não desconsidero, mas ao meu ver não é o principal para o acúmulo de riqueza, na minha visão aumentando-se gradativamente a coluna de ativos ao longo do tempo, em ativos que gerem um fluxo de caixa bacana e crescente está tudo OK, não perco noites de sono com oscilações bruscas que são características inerentes da Renda Variável, pq sei o que estou fazendo, adquirindo ativos de qualidade e muitas vezes de empresas centenárias que sempre resistiram às loucuras desse país (ações como BBAS3, KLBN3).
Não há certo nem errado em investimentos, cada um tem sua própria estratégia, respeito sua posição em renda fixa, mas ao meu ver, tendo um portfólio diversificado de classes de ativos, adquirindo ativos de qualidade, sempre considerando a visão de longuíssimo prazo (+de 20anos), preocupando-se em comprar até um preço teto, analisando-se os indicadores de cada papel, o indivíduo consegue mitigar oscilações de mercado e obter uma carteira resiliente.
Nem cito a questão de opções/derivativos, as famosas calls e puts, dá pra otimizar muito os ganhos com vendas cobertas por exemplo, evitando-se sempre alavancagens. Venda coberta de put é uma ferramenta poderosa se bem executada.
Duas frases do mestre pra lembrar:
“Exorcize o patrimônio e contemple o dividendo”
“No mercado, tem de pensar em investir em geração de riqueza e não em investir em agiotagem”