Todos já devem saber que a receita monitora o uso de criptos aqui no BR, porém tinha umas coisas que eu não sabia
1 - O BTC não é a cripto mais utilizada, e sim o USDTIsso eu até já desconfiava já que é uma maneira simples de guardar dólares, pagar ou receber de alguém de outro país, ou mesmo pra guardar após uma venda de BTC.
Aqui tem um gráfico mostrando a diferença de volume do USDT pro BTC
“Em artigo recente publicado em seu blog, o Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou que as stablecoins podem ‘substituir moedas nacionais e impactar políticas fiscais e monetárias dos países, especialmente em economias em desenvolvimento’”, escreveu a Receita.
Portanto, além da questão tributária, a RFB também pode estar monitorando o uso da Tether, e outras stablecoins, como meio de pagamento no Brasil.
2 - A Receita está monitorando transações em cripto, inclusive de pessoas físicasNão sei exatamente como está funcionando essa análise, mas é até preocupante
Eles poderão cruzar informações, averiguar mais a fundo transações de alto valor ou suspeitas etc, tanto para lavagem de dinheiro quanto sonegação de imposto
Com esses sistemas, é possível acompanhar, por exemplo, onde estão sendo realizadas as negociações, conforme exemplo do mapa a seguir que aponta, inclusive as localizações das pessoas físicas que compram e vendem criptomoedas.
Segundo a RFB, o órgão já está usando técnicas modernas de processamento de dados, inteligência artificial e análise de redes complexas. “Essa ferramenta acaba de ganhar nova funcionalidade desenvolvida para representar relacionamentos entre operadores, o que deve facilitar uma análise na busca de irregularidades tributárias”, finaliza o texto.
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