Projeto: Loja Online com foco na privacidade

[joker_josue]

Já varias vezes mencionei que gostava de abrir uma loja online, onde o principal meio de pagamento era o Bitcoin. Mas uma das coisas que tem dificultado em avançar com a ideia, é o facto de muitos utilizadores do Bitcoin, tem uma grande preocupação pela privacidade.

Então, ao longo de algum tempo (posso dizer anos), tenho pensado em ideias de como poderia criar algo que oferece-se uma experiência de compra centrada na privacidade total, garantindo o anonimato e a proteção dos dados dos clientes em todo o processo.

Apos varias analises, cheguei algumas ideias/planos que poderão resultar, e gostaria de debater convosco antes de avançar com um "demo".
Segue alguns pontos que destaco da ideia que elaborei.


Privacidade Total:
Este é o ponto principal, maior privacidade possível. Para garantir isso pensei num sistema, que elimina todos os dados dos clientes de forma automática, assim que uma encomenda é considerada como entregue. Isso inclui nome, endereço de envio e qualquer informação pessoal associada ao pedido. O objetivo é garantir que nenhuma informação sensível seja armazenada após a conclusão da compra.

Desvinculação entre Pagamento e Encomenda:
O sistema processa o pagamento da encomenda diretamente, de modo a administrador não consiga vincular um pagamento específico a uma encomenda. Claro que numa fase em que a loja é pequena ou recebe poucas encomendas, acaba por ser fácil humanamente falando, associar uma coisa a outra. Mas a ideia é não haver esse tipo de vinculação.

Acompanhamento do Pedido sem conta:
O cliente não cria contas. Apos dar toda a informação necessária para processar a encomenda e realizar o pagamento, recebe um link-token que permite acompanhará o status do pedido. Essa será a única forma de verificar o andamento da encomenda. Esse link será temporário, até ao momento em que a encomenda é considerada como entregue.

Código de Suporte Anônimo:
Como todos os dados da compra são eliminados, o cliente recebe um código de suporte único junto com a encomenda. Esse código permite solicitar assistência pós-venda. Esse código é o único meio de identificar a encomenda com o suporte. O administrador só sabe que aquele código refere-se aquele produto e foi adquirido na data x. Sé em caso do cliente quiser devolver ou acionar a garantia, é que poderá ter de voltar a dar os seus dados pessoas.


Existe ainda outros pormenores complementares que vão ajudar a manter os dados privados e seguros, contra fugas de informação e afins.

Gostava de saber o vosso feedback.

[Paredao]

Gostava de saber o vosso feedback.

Só se você me garantir que não ficará magoado com meu feedback. Acredito que tu já percebestes que sou um sujeito bem sincero.  

[joker_josue]

Só se você me garantir que não ficará magoado com meu feedback. Acredito que tu já percebestes que sou um sujeito bem sincero.  

E tu já sabes que eu não fico magoado. 

Agradeço o seu feedback, pois só assim é que poderei afinar o projeto. Ou continuar só no papel até nova oportunidade.

[sabotag3x]

Quais serão os itens da loja? Você vai oferecer determinados produtos ou o usuário poderá escolher entre uma ampla variedade de itens vendidos em outras lojas?

[joker_josue]

Quais serão os itens da loja? Você vai oferecer determinados produtos ou o usuário poderá escolher entre uma ampla variedade de itens vendidos em outras lojas?

Tem ambas as possibilidades. Ainda não sei.

Com base neste modelo, achas que seria útil fazer a opção de escolher produtos de outras lojas?

[sabotag3x]

Com base neste modelo, achas que seria útil fazer a opção de escolher produtos de outras lojas?

Vejo que o modelo de "dropshipping" está na moda aqui no Brasil.. basicamente você compra um item, mas os caras não tem nenhum estoque e compram "da China" e depois enviam para você.. pelo que entendo a vantagem é que você consegue oferecer muitos produtos e não precisa de dinheiro/estoque.. mas não sou nenhum especialista na área.

Outra sugestão seria listar itens que o pessoal posta lá na aba Marketplace/Goods e cobrar uma taxa por essa intermediação.. também sem nenhum custo para você além do tempo.. deve ter alguns europeus por lá.

[joker_josue]

Com base neste modelo, achas que seria útil fazer a opção de escolher produtos de outras lojas?

Vejo que o modelo de "dropshipping" está na moda aqui no Brasil.. basicamente você compra um item, mas os caras não tem nenhum estoque e compram "da China" e depois enviam para você.. pelo que entendo a vantagem é que você consegue oferecer muitos produtos e não precisa de dinheiro/estoque.. mas não sou nenhum especialista na área.

Outra sugestão seria listar itens que o pessoal posta lá na aba Marketplace/Goods e cobrar uma taxa por essa intermediação.. também sem nenhum custo para você além do tempo.. deve ter alguns europeus por lá.

Variedade de produtos para vender na Europa, não é coisa que me falte.

A minha ideia é criar um modelo diferenciador, que a prioridade seja a privacidade do comprador.
Nesse campo, este modelo - com base nos pontos apresentados, acham que seria interessante para esse proposito?

[TryNinja]

Mas nesse caso, essa sua loja vai funcionar como um intermediador de pedidos para garantir a privacidade do comprador em qualquer compra (seja da Amazon ou do site XYZ), ou é a sua própria loja, vendendo produtos seus, e você quer implementar esse sistema apenas pois mais privacidade = melhor?

Pois se eu estou vendendo mel em garrafa, não adianta muito esse foco ""exagerado"" em privacidade.

[joker_josue]

Mas nesse caso, essa sua loja vai funcionar como um intermediador de pedidos para garantir a privacidade do comprador em qualquer compra (seja da Amazon ou do site XYZ), ou é a sua própria loja, vendendo produtos seus, e você quer implementar esse sistema apenas pois mais privacidade = melhor?

Pois se eu estou vendendo mel em garrafa, não adianta muito esse foco ""exagerado"" em privacidade.

Essa é a minha duvida. Se sigo por vender produtos diretamente, ou permitir que o utilizador solicite a compra de um produto de outro site.

Achas que funcionaria melhor como intermediário ou venda direta?


Um coisa que fui notando ao longo do tempo, é que as pessoas ficam mais renitentes em usar o BTC como meio de pagamento, porque não querem que outros saibam que tem BTC. Tem receio que os seus dados vazem da net, e fique associado uma coisa a outra.

[Forsyth Jones]

Isso seria revolucionário, mas ao menos que você seja uma silkroad da vida, pra que tanto anônimado? Dependendo do que você vai vender lá, se não conter produtos ou substâncias ilícitas (de acordo com a legislação do país do vendedor e comprador), por que ter tanto trabalho, não achas?

Um dos fatores a ser considerados seria seguir a risca a lei LGPD que trata de boas práticas de privacidade dos usuários, como por exemplo, apagar os dados do comprador após um período X de tempo ou após a compra e a entrega do produto.

Que saudades do OpenBazzar, por que não deu certo? Eu curtia a ideia, onde cada lojista tinha um perfil igual uma rede social como o facebook, vitrine virtual e etc.

O que podemos tirar de lição sobre o OpenBazzar que foi interrompido? As pessoas não se importam com privacidade e segurança, elas querem praticidade e comodidade, como o mercado livre e afins. Elas não estão preocupadas com o que essas empresas vão fazer com os seus dados pessoais. Infelizmente essa é a verdade, por isso que ideias como o OpenBazzar não duraram tanto tempo. O openbazzar tinha uma ideia parecida com a sua.

Ideias assim só vão funcionar quando os governos mundiais apertar de vez o cerco restrigindo e/ou controlando a vida dos cidadãos, o mesmo vale pro Bitcoin, ele só vai começar a ser adotado mundialmente como moeda mesmo quando ficar escancarado que a população está sofrendo seja com inflação excessiva, confisco, controle exagerado (congelamento de contas, penhoras por motivos pífios e totalmente arbitrários).

As pessoas bem que poderiam aprender a utilizar tecnologias descentralizadas antes dessas calamidades e não quando a corda ficar bamba de vez.

[joker_josue]

Isso seria revolucionário, mas ao menos que você seja uma silkroad da vida, pra que tanto anônimado? Dependendo do que você vai vender lá, se não conter produtos ou substâncias ilícitas (de acordo com a legislação do país do vendedor e comprador), por que ter tanto trabalho, não achas?

Também é um pouco verdade isso. Talvez seja um modelo interessante, pela ideia, mas desnecessário o esforço. 
Logicamente, não iria vender coisas ilegais.

O que podemos tirar de lição sobre o OpenBazzar que foi interrompido? As pessoas não se importam com privacidade e segurança, elas querem praticidade e comodidade, como o mercado livre e afins. Elas não estão preocupadas com o que essas empresas vão fazer com os seus dados pessoais. Infelizmente essa é a verdade, por isso que ideias como o OpenBazzar não duraram tanto tempo. O openbazzar tinha uma ideia parecida com a sua

Talvez um esforço, que teria um baixo retorno. O nicho de mercado seria muito apertado.

Terei de pensar melhor, nessa perspectiva.

[bitmover]

Privacidade Total:
Este é o ponto principal, maior privacidade possível. Para garantir isso pensei num sistema, que elimina todos os dados dos clientes de forma automática, assim que uma encomenda é considerada como entregue. Isso inclui nome, endereço de envio e qualquer informação pessoal associada ao pedido. O objetivo é garantir que nenhuma informação sensível seja armazenada após a conclusão da compra.

Desvinculação entre Pagamento e Encomenda:
O sistema processa o pagamento da encomenda diretamente, de modo a administrador não consiga vincular um pagamento específico a uma encomenda. Claro que numa fase em que a loja é pequena ou recebe poucas encomendas, acaba por ser fácil humanamente falando, associar uma coisa a outra. Mas a ideia é não haver esse tipo de vinculação.

Joker, até vender gift cards assim será complicado. Imagina fazer entregas.

E você não poderá usar nenhuma solução pronta como um auth0 da vida. Terá que fazer tudo do zero, irá literalmente reinventar a roda.

Existem muitos desafios, e no final não vejo tantos benefícios assim.

Privacidade não é anonimato. Privacidade é você se expor seletivamente, apenas o necessário.

Se você quer comprar uma camisa numa loja física  você não precisa dar seu endereço. Mas se você quer que uma cama seja entregue ma sua casa você precisa dar seu endereço.

Sobre apagar os dados dos clientes  , acho meio irrelevante.  Ninguém terá nenhuma garantia de que você de fato fez isso,  e voce sempre precisara de intermediarios como o cloudflare que irão armazenar literalmente tudo, até o ip

Outro desafio pode ser a questão fiscal. Você precisará de algum dado de clientes para emitir nota fiscal (eu acho, não tenho certeza)

[joker_josue]

E você não poderá usar nenhuma solução pronta como um auth0 da vida. Terá que fazer tudo do zero, irá literalmente reinventar a roda.

Não será tudo do zero, pode-se usar frameworks que ajudam no processo.

 

Privacidade não é anonimato. Privacidade é você se expor seletivamente, apenas o necessário.

Se você quer comprar uma camisa numa loja física  você não precisa dar seu endereço. Mas se você quer que uma cama seja entregue ma sua casa você precisa dar seu endereço.

Exato, só seria solicitado os dados relevantes e minimamente necessários para receber o produto. Seja físico ou digital.

Sobre apagar os dados dos clientes  , acho meio irrelevante.  Ninguém terá nenhuma garantia de que você de fato fez isso,  e voce sempre precisara de intermediarios como o cloudflare que irão armazenar literalmente tudo, até o ip

Não necessariamente. Pode-se configurar o servidor para não fazer backups ou logs. Não é nada complicado. Depois a parte de IPs e afins, já é o lado do cliente que tem de tomar medidas, como usar o Tor, VPN e afins.

Quanto ao facto de apagar os dados recolhidos, tem dois objetivos: não guardar um historico, evitar caso a plataforma sofra um hack, os dados dos clientes não ficam expostos.

Estava a pensar, talvez até tornar a coisa open source. Faria sentido?   

Outro ponto é que segundo analisei, uma abordagem do gênero nunca foi aprofunda. No final todos querem reunir e armazenar dados, aqui isso não aconteceria.

Outro desafio pode ser a questão fiscal. Você precisará de algum dado de clientes para emitir nota fiscal (eu acho, não tenho certeza)

Como empresa posso passar nota fiscal/fatura em nome de consumidor final. Ou seja, não existe nenhuma informação fiscal do comprador, e como vendedor está a cumprir os requisitos legais. Normalmente só existe obrigatoriedade de ter dados fiscais do cliente, quando os valores transacionados são muito altos.

[Pumared]

Acredito que você deva seguir esse modelo que foi citado de "Dropshipping". Você pode seguir os dois modelos, onde você oferece algo e também existe a opção de solicitar. Na minha visão, eu como cliente, só vou querer o serviço se eu quiser comprar o que eu quero.

[joker_josue]

Acredito que você deva seguir esse modelo que foi citado de "Dropshipping". Você pode seguir os dois modelos, onde você oferece algo e também existe a opção de solicitar. Na minha visão, eu como cliente, só vou querer o serviço se eu quiser comprar o que eu quero.

Portanto, se a situação passa-se por comprar um produto em uma qualquer loja online, usando este modelo, seria mais interessante?

Gênero um serviço de consultoria, e que permitia o comprador final, manter um nível de privacidade maior pagando uma taxa por isso.

Consegues dar um exemplo, de uma situação dessas que tu usarias? Qual era uma taxa aceitável para ti? Um % ou um valor fixo pelo serviço?

[sabotag3x]

Outro desafio pode ser a questão fiscal. Você precisará de algum dado de clientes para emitir nota fiscal (eu acho, não tenho certeza)

Como empresa posso passar nota fiscal/fatura em nome de consumidor final. Ou seja, não existe nenhuma informação fiscal do comprador, e como vendedor está a cumprir os requisitos legais. Normalmente só existe obrigatoriedade de ter dados fiscais do cliente, quando os valores transacionados são muito altos.

Isso é verdade.. a Bitrefill tem um limite de US$ 2k na conta sem exigir nenhum documento.. para um brasileiro é MUITA coisa.

Deve ser ligado a alguma lei "internacional".. a Steam trabalha com o exato mesmo limite..

Vi que o @Forsyth Jones citou a OpenBazaar.. não conhecia.. você já pesquisou se há alguma empresa que já ofereça um serviço parecido com o que você quer criar @joker_josue? talvez você consiga alguns dados importantes.

Consegues dar um exemplo, de uma situação dessas que tu usarias? Qual era uma taxa aceitável para ti? Um % ou um valor fixo pelo serviço?

Tratando-se de privacidade, talvez uma hardware wallet.. mas pensando em bitcoin eu compro tudo que consigo/preciso.. esse mês comprei um tênis, por exemplo, um belíssimo Rainha Route por R$ 150.

Acho que uma porcentagem é justo..

O problema é o Brasil.. para alguém daqui comprar algo de sua loja, pagaria um grande imposto de importação.. não sei quais produtos conseguiram competir em preço.

[joker_josue]

Vi que o @Forsyth Jones citou a OpenBazaar.. não conhecia.. você já pesquisou se há alguma empresa que já ofereça um serviço parecido com o que você quer criar @joker_josue? talvez você consiga alguns dados importantes.

Por acaso já fiz alguma pesquisa. E tirando lojas da deepweb - não muito recomendáveis, possam fazer algo parecido. Não existe nada que seja parecido ao conceito que tenho em mente.

O comum que se encontra, é aceitar BTC e manter algum foco em privacidade. Mas, nada relacionado com a exclusão de dados, e nada relacionado com a não recolha de dados via cookies.

Tratando-se de privacidade, talvez uma hardware wallet.. mas pensando em bitcoin eu compro tudo que consigo/preciso.. esse mês comprei um tênis, por exemplo, um belíssimo Rainha Route por R$ 150.

Acho que uma porcentagem é justo..

O problema é o Brasil.. para alguém daqui comprar algo de sua loja, pagaria um grande imposto de importação.. não sei quais produtos conseguiram competir em preço.

A venda de wallet podia ser interessante. Mas, acho que a maioria dos utilizadores preferem comprar diretamente no fabricante.
Como varia para provar que era tudo 100% original?

Em relação ao mercado brasileiro e de outros países fora da Europa, tinha de encontrar empresas de dropshiping que já trabalhem nesses mercados, e venderia produtos dos seus catálogos.

[alegotardo]

Muito bacana essa iniciativa @joker_josue, eu só acho que ao aderir à essa privacidade você pode ter outros problemas ou então ter de abrir mão de certos benefícios tanto pra ti como também para seu cliente.

Cupons de desconto com base em fidelidade: Se você não grava histórico de compras, não saberá quem é seu cliente fiel, podendo dar descontos ou até cupons de bonificação para eles no futuro.

Garantia: Não sei qual é o produto que você irá vender, mas em alguns casos você precisará do nome dele, data de compra e outros para garantir que ele tenha direito à garantia do produto, pois se você vende completamente no anonimato e ainda apaga os dados dele, como vai saber que o produto dele ainda está em garantia?

Leis e impostos: você não vai emitir documento fiscal? como você irá recolher os impostos se não sabe para quem está vendendo?
E se o governo fizer uma intimidação para que você apresente relatórios de tudo oque vendeu e os respectivos impostos pagos, fará como?

Me desculpe te desanimar, a minha intenção não é essa, só queria ter certeza de que você pensou em coisas assim, se tentássemos fazer isso aqui no Brasil certamente seriamos presos Espero que em Portugal isso seja mais tranquilo.

[joker_josue]

Cupons de desconto com base em fidelidade: Se você não grava histórico de compras, não saberá quem é seu cliente fiel, podendo dar descontos ou até cupons de bonificação para eles no futuro.

É verdade que pode complicar esse elemento de criar um programa especial de descontos. Mesmo assim, será possível enviar um cupon junto com a encomenda. Mas, acredito que o maior elemento fidelizador será as características da loja, a privacidade.

Garantia:Não sei qual é o produto que você irá vender, mas em alguns casos você precisará do nome dele, data de compra e outros para garantir que ele tenha direito à garantia do produto, pois se você vende completamente no anonimato e ainda apaga os dados dele, como vai saber que o produto dele ainda está em garantia?

A gama de produtos ainda não sei, pois tenho varias possibilidades.
Agora, normalmente para garantia só precisa de duas coisas: fatura original e data de compra.

É verdade que eu deixo de ter o histórico do cliente, mas tenho o histórico das compras a fornecedor. Então, como comentei no OP, junto com cada compra seguiria um código de suporte. Esse código único, serviria para isso mesmo, para eu associar a essa compra do fornecedor. Saberia que o código X é relativo ao produto Y comprado na data Z. Quando o cliente solicita a garantia, tem de dar esse código único, para eu poder associar uma coisa a outra. Por sua vez o cliente tem estar disposto a informar novamente alguns dos seus dados, para se poder avançar com o pedido de garantia.

Leis e impostos: você não vai emitir documento fiscal? como você irá recolher os impostos se não sabe para quem está vendendo?
E se o governo fizer uma intimidação para que você apresente relatórios de tudo oque vendeu e os respectivos impostos pagos, fará como?

Me desculpe te desanimar, a minha intenção não é essa, só queria ter certeza de que você pensou em coisas assim, se tentássemos fazer isso aqui no Brasil certamente seriamos presos Espero que em Portugal isso seja mais tranquilo.

Posso emitir documentos fiscais, sem os dados dos clientes. Normalmente só é obrigatório solicitar dados fiscais se um determinada compra é superior ao valor X. Então, eu apenas tinha de fazer os normais documentos fiscais, sem dados dos clientes, de forma a garantir o pagamento dos respetivos impostos.

Desse modo consigo apresentar a informação do que comprei e do que revendi, mesmo sem ter as informações fiscais dos clientes. Se um cliente quiser receber um documento fiscal com as suas informações, também será possível.



E não esta a desanimar, esta ajudar a resolver potenciais problemas ou pontos que eu não tenha pensado.
Eu é que agradeço as perguntas.